Dirigido pelo cineasta de "Dias de treinamento", "Marcados pela morte" e "Coração de ferro", todos bons filmes, David Ayer recebeu a incumbência de escrever e dirigir um filme da Dc Comics com os personagens mais politicamente incorretos que existem. A expectativa sobre os anti-herói vilões do "Esquadrão suicida" era muita, principalmente entre a galera nerd. No entanto, assim que foi lançado, o filme foi massacrado pela crítica mundial. Eu saí do dia da estreia com a sala lotada e o que vi na sessão do cinema foi o público aplaudindo ensandencidamemte. Não me guio pela crítica, e achei interessante a reação da plateia, que pelo visto, aprovou a adaptação. Não sou aficcionado por quadrinhos e nunca havia sequer ouvido falar do "Esquadrão". O que achei? Achei o filme ok, assim como tantos filmes ok de super heróis, que servem como passatempo e encher nossos ouvidos de barulhos de explosões e afins. O roteiro tem problemas, o vilão não mete medo em ninguém e mais grave: são apresentados personagens demais na história e pouco tempo para desenvolver tanto sub-plot. Quanto aos personagens, obviamente o destaque vai para o casal Coringa e Arlequina (Jared Leto e Margot Robbie). Will Smith, como o Pistoleiro até tenta, mas não consegue chamar os holofotes para si. É um filme sem alma: a gente assiste, assiste e no final não fica quase nada. Minto: fica a brilhante presença de Viola Davis em cena.
Adaptado da novela japonesa escrita por Kotaro Isaka, "Trem bala", dirigida pelo mesmo realizador de "Deadpool 2" e "Atômica" sofreu críticas pelo que a mídia e público considerou ser um "whitewashing": os personagens originais são todos asiáticos, e no filme, mesmo ambientado em Tokyo, apenas 2 protagonistas são japoneses, os outros são todas estrelas ocidentais. Mas ainda assim com toda essa polêmica, "Trem bala" é um filmaço mega divertido, repleto de adrenalina e que mais parece um desenho animado do Pernalonga, repleto de cenas hiper mega violentas e nada indicado para menores.
Dirigido por Angel Manuel Soto
Besouro Azul, baseado nos quadrinhos da DC, segue o jovem mexicano Jaime Reyes (Xolo Maridueña) que, recém-formado, volta para casa cheio de aspirações para o futuro. Em meio a uma busca por seu propósito no mundo - e um emprego - o destino o surpreende ao colocar em seu caminho uma antiga relíquia de biotecnologia alienígena, conhecida como Escaravelho. O besouro alienígena azul escolhe Jaime para ser seu hospedeiro simbiótico - o que lhe dá uma armadura superpoderosa e lhe garante poderes. O problema é que o item é de grande interesse da empresária Victoria Kord (Susan Sarandon), que une forças ao vilão Carapax (Raoul Max Trujillo) para recuperá-lo. Nessa confusão toda, Jaime só poderá contar com a ajuda da própria família e da jovem Jenny Kord (Bruna Marquezine). E agora, o jovem deverá enfrentar desafios imprevisíveis, tendo sua vida transformada para sempre, ao se tornar o Super-Herói Besouro Azul.
Direção: S.J. Clarkson
Madame Teia mostra a história de origem da personagem-título, interpretada por Dakota Johnson. Na trama, Cassandra Webb leva uma vida comum trabalhando como paramédica em Manhattan - até que, um dia, ela descobre que possui a habilidade de prever o futuro. Uma de suas visões acaba levando Cassandra até as jovens Julia Carpenter (Sydney Sweeney), Anya Corazon (Isabela Merced) e Mattie Franklin (Celeste O’Connor). Não demora até que as quatro entendam que, juntas, estão destinadas a algo muito poderoso.
Dirigido pelo ex-diretor de fotografia Barry Sonnenfeld em sua estreia como diretor de cinema
Os Addams, uma família macabra, correm o risco de perder seu tesouro de moedas de ouro, pois Tully Alford (Dan Hedaya), um advogado desonesto de quem os Addams são clientes, está em sérias dificuldades financeiras. Como os credores de Alford, Abigail Craven (Elizabeth Wilson) e o filho Gordon (Christopher Lloyd) estão dispostos a fazer qualquer coisa para receber o dinheiro, o advogado tem uma idéia ao notar que Gordon é muito parecido com Fester, o irmão perdido de Gomez Addams (Raul Julia). Assim, Gordon finge ser Fester para tentar encontrar a fortuna de Gomez, Mortícia (Anjelica Huston), Vandinha (Christina Ricci) e Pugsley Addams (Jimmy Workmen). Mas o plano não é tão simples como parece, pois os Addams são uma família bastante peculiar.
Dirigido por Barry Sonnenfeld
Segundo e último filme da série para cinema (que não prosseguiu também porque o porto-riquenho Julia morreu em 1994). Com todo o elenco de volta (só Carol Kane assumiu e melhorou o papel da avó, que era de Judith Malina), o filme tem mais história, é mais fluente e talvez mais engraçado.
De qualquer forma, não decepciona. A ótima Joan Cusack faz a vilã caçadora de ouro que invade a família (na época, outro filme baseado em seriado de TV, "A Família Buscapé", tinha um enredo parecido). Em 1998, houve uma continuação feita diretamente para vídeo, "O Retorno da Família Addams/ Addams Family Reunion", com Daryl Hannah e Tim Curry.
Dirigido por: Dave Payne
Gomez e Morticia preparam tudo para as férias, quando são surpreendidos por outro convite: uma reunião familiar no Hotel Primrose. Só que ao chegar, eles descobrem que a reunião não é da família A-D-D-A-M-S, e sim dos A-D-A-M-S, que são completamente diferentes deles.
Diretor: Duncan Jones
A região de Azeroth sempre viveu em paz, até a chegada dos guerreiros Orc. Com a abertura de um portal, eles puderam chegar à nova Terra com a intenção de destruir o povo inimigo. Cada lado da batalha possui um grande herói, e os dois travam uma disputa pessoal, colocando em risco seu povo, sua família e todas as pessoas que amam.
Dirigido por Francis Lawrence
John Constantine (Keanu Reeves) é um experiente ocultista e exorcista, que literalmente chegou ao inferno. Juntamente com Angela Dodson (Rachel Weisz), uma policial cética, ele investiga o misterioso assassinato da irmã gêmea dela, Isabel. As investigações levam a dupla a um mundo sombrio, em que precisam lidar com demônios e anjos malvados.
Adaptação da parceria Sony e Marvel para um personagem obscuro e pouco conhecido, Morbius traz muitos elementos semelhantes a Venom e à história de Dr Jekyll e Hyde, O filme foi o mais criticado de todos os projetos da Marvel, com críticas ao roteiro raso e ao trabalho de Jared Leto.
Assistindo ao filme, não o vejo tão ruim como dizem. É um pipoca super assistível, e mesmo previsível, tem momentos bem interessantes, com uma pitada de elementos de filme de terror e ficção científica, que o diretor chileno sueco Daniel Espinoza já havia trazido para 'Vida", uma ficção científica chupada de Älien, o 8o passageiro" e que muitos acreditavam ser um prequel de "Venom".
O doutor Michael Morbius (Jared Leto) nasceu com uma doença congênita no sangue, o que lhe provocou uma espécie de paralisia no corpo desde criança. Isolado do mundo, ele conheceu Vovo, a quem Michael apelidou de Milo, mais tarde na fase adulta interpretado por Matt Smith. Quando crianças, os dois se tornam grandes amigos e Michael promete achar uma cura para a doença de ambos. Os anos se passam e Dr Michael vai para Costa Rica em busca da cura com morcegos vampiros, que ele leva para Manhattan e acabam fazendo com que ele se transforme num monstro sedento de sangue. Mas quando Milo descobre o segredo de Michael, toma do mesmo remédio mas se transforma em um morcego do mal.
O filme cumpre seu papel de passatempo, nada mais do que isso, e o que provocou a ira dos críticos foi a obviedade da história, e o pouco desenvolvimento de personagens secundários, como a namorada de Michael, a médica Martine, e um médico interpretado por Jared Harris.
Adaptação cinematográfica dos famosos quadrinhos franco-belgas, criado por Pierre Christin, "Valérian e Laureline", e publicado a partir de 1967. O estilo narrativo e os desenhos criados por Jean-Claude Mézières influenciaram vários filmes de ficção científica, entre eles, "Guerra nas estrelas" e " O quinto elemento", do próprio Besson. O filme se tornou o maior orçamento para um filme francês de todos os tempos, chegando a quase 200 milhões de euros, Para ampliar a exibição no mundo todo, Besson escalou atores de língua inglesa e até um chinês famoso, Kris Wu, para facilitar a entrada na China. Para quem assistiu a "O quinto elemento", o filme tem bastante dos exageros visuais do filme. "Valerian" parece uma grande viagem de ácido, tal o seu colorido e situações bizarras, que somente uma mente criativa totalmente livre de amarras poderia criar. A historia é bem minuciosa: Valerian e Laureline (Dane DeHaan, de "A cura", e Cara Delevingne, de "Cidade de papel") são agentes temporais que trabalham para o Governo e assim, preservam a paz no Universo. Eles podem viajar no tempo em qualquer circunstância. Ambos são acionados para resolver uma questão: precisam recuperar um aparelho chamado "Conversor". Com isso, os 2 heróis se deparam com a obscura historia de um planeta e uma civilização que desapareceram há cerca de 30 anos atrás, um povo chamado "Pearls". Vão descobrir também que alguém do Governo está por trás de uma conspiração que pode botar o mundo em risco. O filme é repleto de efeitos visuais, e talvez o mais impressionante deles envolva o personagem da cantora Rihanna, "Bubble". As cenas dela são as melhores no filme, que envolve também o ator Ethan Hawke, no papel de um cafetão. Impossível não se lembrar de "Star Wars" assistindo ao filme: Hans Solo, Millenium Falcon, os alienígenas, Jabba The Hut, etc. A trilha sonora ficou por conta do Mestre Alexandre Desplat, e a fotografia, do parceiro habitual de Besson, Thierry Arbogast. O filme é bem longo, quase 140 minutos, e eu diria que poderiam ter cortado pelo menos meia hora do filme. Mas vale ser visto, apesar de tudo aparentar ter sido feito para crianças e não para adultos.
Todo mundo associa o Cineasta Todd Philips à franquia de humor “Se beber não case”, mas esqueceram que ele também dirigiu filmes de ação: “Cães de guerra” e “Starksy e Hutch”, que enveredaram pelo gênero de ação através do humor negro. O que foi frutífero mesmo da franquia protagonizada por Bradley Cooper, é que o mesmo produziu o filme junto de Todd Philips, que também é co-roteirista. Sim, Scorsese respira no filme inteiro através de referências a vários de seus filmes e da própria presença de Robert de Niro. Mas também podemos ver flashes de “V, de Vingança” e “Psicopata americano”. E se tem um grande acerto em “Coringa”, foi de ter sido realizado como um filme realista, sem aquelas cenas de fantasia com naves voadoras, Batmóvel, cidade futurista nem nada. É um drama e também um filme de terror sobre a gênese de um assassino, já mostrado em filmes clássicos e obscuros como “Henry, retrato de um serial Killer”. E se o Amor transforma, aqui no filme ele é simbolizado através do amor de Arthur (Joaquim Phoenix) pela sua mãe doente e pela vizinha. Para quem for buscar em “Coringa” uma continuação de filmes de ação da Marvel e da Liga da Justiça da Dc Comics, vai se frustrar bastante. E realista! E Joaquin Phoenix traz a performance mais arrebatadora de muito tempo, e conseguindo a proeza de se distanciar de outras interpretações de Coringa já eternizadas por Jack Nicholson, Heath Ledger e Jared Leto. Seu trabalho de corpo, respiração, olhares, tempos de observação, tudo elaborado de forma espetacular! O filme é uma aula de direção, fotografia, direção de atores e de construção de personagens. A violência transborda como um ato de desespero. E essa mesma violência alardeada por tantos detratores do filme que faz o filme pulsar numa alegoria sobre o mundo em que vivemos. Coringa é um vilão que tentou ser um ser humano do bem, mas a Vida o arrastou para o lado negro da Força. Foi assim com Darth Vader é assim será e foi com muitos personagens clássicos do cinema. Relaxem e testemunhem um filme brilhante que nos faz acreditar que o Cinema é um passatempo poderoso.
Dirigido por Joe Russo e Anthony Russo
Bom, todo mundo sabe que esse filme terá continuação em 2019. e tá todo mundo torcendo para não morrer até lá. Eu mesmo fiquei com preguiça de fazer comentários sobre o filme, que claro, é pipoca da melhor qualidade. 3 considerações apenas: - Caralho, só imagino o orçamento relacionado ao Elenco desse filme! Gente pra caceta!!!! Até mesmo galera que só aparece em uma única cena, tipo Samuel L. Jackson, Willian Hurt, Gwyneth Paltrow... - Duvido que quem morreu no filme, tenha morrido mesmo! Marvel é máquina de dinheiro!!! Povo inventa de ressuscitar tudo depois. - O que seriam desses filmes de heróis sem essa relação familiar repleta de traições???
Dirigido por Zack Snyder
Contra todas as críticas negativas que li sobre o filme, vou aqui defendê-lo. Apesar de eu achar que Henry Cavill não é o ator certo pro filme, e que o filme é longo demais (mania desse povo fazer filme longo), vejo muitos pontos positivos. Zack Snyder, assim como em "Watchmen", traz uma carga realista de dilemas morais e conflitos homem/super herói que faz toda a diferença na dramaturgia da história. Obviamente, que com a grife de Cristopher Nolan na Produçào, isso deve ter pesado bastante no produto final. A fotografia extraordinária de Amir Mikli, traz uma dualidade interessante ao filme: ao mesmo tempo que estamos vendo um filme fantástico de super herói, com naves espaciais, explosões, seres extraterrestres e batalhas galáticas, nos também vemos um drama realista, de tinta autoral, belamente filmado e bastante emocionante. A história de Clark e seus pais adotivos já daria um filme excepcional, da forma como foi filmado. Câmera na mão, estética de filme europeu. Uma maravilha de se assistir. Assim como Kenneth Branagh em "Thor", que conferiu a um brucutu o papel principal, e se cercou de excelentes atores para darem estofo e credibilidade ao filme (Natalie Portman, Stelan Skaagard), em "Man of steel" Snyder faz o mesmo. Diante da falta de talento e carisma de Cavill, de inegável biotipo perfeito pro personagem, nós temos Amy Adams, Lawrence Fishburne, Diane Lane, Kevin Costner, Russel Crowe e Michael Shannon. Todos ótimos (gente, daonde foi que acharam Shannon e Adams deslocados no filme???). O início do filme me assustou um pouco, com efeitos pouco convincentes e uma cara de estar assistindo "Avatar", com Crowe cavalgando um dragão. Mas essa é a parte fraca da história. Na sequência, já na terra, o filme ganha contornos dramáticos que achei interessantes e emocionantes. A infância conturbada, a adolescência sobre a sombra do bullying e o dilema de não poder assumir a sua verdadeira identidade. Kevin Costner protagoniza uma cena antológica, uma obra-prima: a cena do ciclone. Que cena do caralho. Emocionante mesmo!!! Obviamente que o conflito pais biológicos/pais adotivos remete qualquer espectador a "Spider man". DIane Lane também tem seu momento emoção, e a maquiagem de envelhecimento dela está ótima, coisa rara em Hollywood. O desfecho também achei do caralho, que venha o próximo!!!!!
Dirigido por Zack Snyder
Continuação direta de "O homem de aço", do mesmo Cineasta Zack Snyder, "Batman vs Superman" vai ficar mais conhecido por ser o filme que escalou Ben Affleck como Batman e por introduzir a personagem da Mulher Maravilha em uma trama. Aliás, a Mulher Maravilha recebeu super-poderes e veio super recauchutada, cheia de disposição para lutar. A trama é bem confusa e quem não prestar atenção vai boiar bastante. Basicamente, Batman e Superman se estranham, depois do incidente com Superman que dá início ao filme: sua luta com Zork, o General de Krypton do filme anterior. Lex Luthor sequestra Martha, mãe de Superman, e exige que o homem de aço lhe entregue a cabeça de Batman como resgate. Para ajudar essa galera, surge a figura da Mulher Maravilha. Confesso que achei o filme longo, mais de 160 minutos. Fora isso, fui ver o filme tendo esquecido totalmente o filme anterior, e daí fiquei meio que boiando. O que me ganhou em definitivo e me fez ficar até o final, é a direção estilizada de Snyder, com planos belíssimos, e o elenco mega star, que inclui Amy Adams, Jeremy irons (Alfred, dando saudades de Michael Caine), Holly Hunter (pouco aproveitada) e Jesse Eisemberg, no papel de Lex Luthor. Ben Affleck e Henry Cavil contribuem com a beleza, mas o talento fica ofuscado pelas máscaras e capas.
Batman (Christian Bale) está ausente por 8 anos de Gothan. A cidade está tranquila. Porém, um novo vilão surge a obrigar Batman a sair de seu período de reclusão. Bruce Wayne retorna o contato com os seus fiéis escudeiros, entre eles, Lucius (Morgan Freeman), mas Alfred (Michael Caine), temeroso por Wayne, se rebela e vai embora. Surge em cena a vilã Mulher-gato (Anne Hathaway) e Bane (Tom Hardy), um poderoso fugitivo de uma prisão que resolve tomar conta da cidade. Pra isso, vários personagens se unem para livrar a cidade dos vilões: entre eles, Gordon (Gary Oldman), um policial vivido por Joseph Gordon Lewitt. Super mega-producão que tem um desfecho mais empolgante vistos no cinema. A direcão de Cristopher Nolan é impressionante, criando cenas de acão impactantes, e tirando o melhor proveito de seus atores, sensacionais em suas composicões. O filme é muito longo (uma reclamacão de boa parte da platéia), 2:45 hrs, e sim, tem vários momentos de "barriga" no filme, principalmente na primeira parte do filme. Outro problema é o excesso de personagns que surgem. A gente fica confuso até entender a relacão entre eles. O roteiro, mesmo com excessos, tem uma virada muito boa, com a revelacão de 2 personagens e suas reais intencões. As cenas de acão são foda, muito fodas, ainda mais no terço final, quando realmente o filme se entrega para os efeitos e perseguicões. No mais tudo já foi dito sobre o filme. Espero que o gancho final do filme se revele num próximo projeto com o novo personagem que surge, seria bom pra caramba! E a cena final, que se passa em Florenca, é muito emocionante. Um filme adulto, que ao contrário de "Amazing spider man", não faz consessões a piadas e auto-paródias.
Esta é provavelmente a melhor adaptação de quadrinhos para o cinema, uma continuação ainda superior ao "Batman Begins", que já era bom, reunindo a mesma equipe, incluindo o diretor e o ator Christian Bale (há até mesmo uma rápida aparição do vilão do filme anterior). O filme traz uma esplêndida interpretação de Heath Ledger como o novo Coringa, que está melhor e diferente daquele criado por Jack Nicholson, no "Batman" original.
O ator australiano morto em 22 de janeiro de 2008, em conseqüência de overdose de medicamentos, teria ficado perturbado com a profundidade em que teria mergulhado em um personagem dark e perverso como este Coringa, que é um anárquico, um profeta do caos, daqueles que gostam de ver o circo pegar fogo.
O fato é que o ator realmente fez todas as opções corretas, sem nunca cair em exageros ou caretas, com uma maquiagem borrada (desenvolvida por ele mesmo), criando um tom de voz soturna e mergulhando até o fim na auto-destruição. Fala-se numa possível indicação ao Oscar para ele e até um premio póstumo. Muito possível e até merecido, mas sem dúvida carregado de ironia e tragédia.
Heath é o ponto alto de um filme de poucas falhas. Seu maior problema nem chega a ser o fato de ser longo, difícil e pesado. A única coisa que não convence, ao que parece porque o roteiro não desenvolveu as cenas para isso, é a mudança brusca de comportamento do promotor honesto e idealista feito por Aaron Eckhart, que, apesar de ter sofrido perdas, não deveria mudar tanto de lado e atitude (o efeito especial no caso é convincente, sem entrar mais em detalhes).
Também perde bastante o filme com a mudança de atriz, já que não temos mais Katie Holmes como Rachel (o que não é explicado) mas em seu lugar a esquisita Maggie Gyllenhaal (mais convincente como comediante e amiga da heroína do que como mocinha). Mas o importante é que isso não afeta o resultado total, que finalmente faz justiça à figura de Batman, conforme a revisão de Frank Miller. Ou seja, não é um super herói, não tem super poderes: é um homem comum (e por isso aparece cheio de marcas e cicatrizes, além de ferimentos) que usa sua fortuna e o que há de mais novo em tecnologia para enfrentar os bandidos que infestam Gotham City (não Nova York aqui, mas Chicago!).
Os bandidos são mafiosos que, ao terem seu dinheiro roubado, contratam o Coringa para matar Batman e livrá-los dos poucos policiais honestos da cidade, liderados pelo Tenente Gordon (Gary Oldman, na interpretação mais discreta de sua carreira, e nem por isso menos eficiente) e o promotor Harvey Dent (Aaron). O filme começa com uma seqüência muito forte de assalto a banco e depois não deixa o ritmo cair.
O diretor Nolan optou por rodar as quatro seqüências de ação e outras tantas pelo sistema de tela gigante IMAX (o que lhe da maior qualidade) e o resultado é impecável. Bale apropriou-se finalmente do personagem de Batman e utiliza não apenas o batmóvel mas também uma inovadora motocicleta. O filme é repleto de perseguições, trombadas e lutas, muitas delas feitas da maneira tradicional. Mas o importante é o clima sombrio, soturno, até mesmo trágico da história, muito diferente, até mesmo oposto daquele criado por Tim Burton e depois exagerado por Joel Schumacher, na quadrilogia original. É outro tipo de filme, menos heróico, menos idealizado, mas muito rico em sugestões e temas. Foi fenomenal sucesso de bilheteria e sem duvida é o melhor Batman.
Dirigido por Christopher Nolan
Marcado pelo assassinato de seus pais quando ainda era criança, o milionário Bruce Wayne (Christian Bale) decide viajar pelo mundo em busca de encontrar meios que lhe permitam combater a injustiça e provocar medo em seus adversários. Após retornar a Gotham City, sua cidade-natal, ele idealiza seu alter-ego: Batman, um justiceiro mascarado que usa força, inteligência e um arsenal tecnológico para combater o crime.
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Em 2003, a cineasta Patty Jenkins realizou um filme que mudou a carreira de Charlize Theron: "Monster, instinto assassino". Agora, ela realiza um mega blockbuster, considerado pelos críticos o melhor filme da Dc Comics desde a trilogia de "Batman", de Christopher Nolan. Esse filme, com longuíssimos 144 minutos, narra a origem de Diana (Gal Gadot), desde quando ela cresceu e foi treinada na Ilha das Amazonas, o seu encontro com o Tenente Steve Trevor (Chris Pine) e a posterior saída da Ilha, para seguir até Londres e lutar contra Ares, o Deus da Guerra, em plena 1ª Guerra Mundial. Basicamente a história é essa. Claro, existem um número enorme de personagens coadjuvantes, interpretados por excelentes atores ingleses e americanos, como David Thewlis, Robin Wright, a espanhola Elena Anaya (de "A pele que habito"), Ewen Bremner (de "Transpotting), e a excelente Lucy Davis, no papel da divertida secretária Etta. De fato é um filme a que se assiste com prazer, com boas cenas de ação, melodrama, romance, humor e um desfecho emocionante. O problema é que a primeira parte do filme tem um ritmo bem lento e pouca cena de ação acontece. O que segura o interesse do filme é a presença magnética de Gal Gadot, no papel principal, e sua bela química com Chris Pine.
MEDIAFIRE 01 - 02 - 03 - 04 Senha para descompactar: bygrc
Dirigido por Simon West
Lara Croft (Angelina Jolie) é filha de um célebre arqueólogo que desapareceu em 15 de maio de 1985. Lara foi criada na aristocracia britânica e um dia ouve o som de um relógio na sua mansão em um compartimento secreto. Este relógio é a chave para se encontrar os dois pedaços do Triângulo da Luz. Se estes dois pedaços se unirem na hora do realinhamento, dará ao seu dono poder para controlar ou destruir o planeta. Manfred Powell é o principal interessado, assim Lara decide enfrentar esta sociedade secreta.
MEDIAFIRE 01 - 02 - 03 - 04 - 05 Senha para descompactar: bygrc
DIREÇÃO: Jan de Bont
No filme, a arqueóloga e aventureira descobre num templo submerso, em meio a tubarões, uma misteriosa esfera que contém um mapa para a Caixa de Pandora. Porém, ao perder o globo para Chen Lo (Simon Yam), o líder de um grupo da máfia chinesa, Lara precisa impedir que o criminoso negocie o artefato com um terrorista chamado Jonathan Reiss (Ciarán Hinds). Com a esfera em mãos, o inescrupuloso vilão pretende se apoderar da mítica Caixa - que contém todos os males da humanidade - e vendê-la como a arma do Juízo Final. Para tentar deter tudo isso, a heroína terá a ajuda de um antigo namorado, o ex-militar britânico Terry Sheridan (Gerard Butler).
Diretor: Roar Uthaug
O cineasta norueguês, responsável pelos sucessos "Cold prey" e "A onda", ficou com a difícil missão de resgatar a protagonista do vídeo game Lara Croft, já levado às telas por Angelina Jolie. Protagonizado pela ótima atriz sueca Alicia Vikander, o filme, como qualquer adaptação de games para o Cinema, tem no seu roteiro o ponto mais fraco. evidentemente baseado em "Caçadores da arca perdida", o filme recupera o tom de filmes de ação e aventura escapista: a heroína leva saraivada de tiros e não é atingida; ela consegue escapar de uma queda na cachoeira de forma espetacular; ela leva porrada, facada, etc, e nunca se abala. Para quem quer se divertir em um pipoca sem pensar, esse filme pode divertir. Mas quem for ficar questionando tudo o tempo todo melhor ficar bem longe da sala de cinema. Por ex: como é que determinado personagem conseguiu sobreviver... enfim, deixa para lá. O filme antecipa os eventos do filme com Angelina Jolie: mostra Lara trabalhando de entregadora de comida, se sustentando de forma miserável em Londres. Ela é filha de um milionário misto de arqueólogo, que desapareceu. Se recusando a aceitar a fortuna da família, ela acaba indo em uma pista para descobrir o paradeiro do pai, que talvez esteja em uma ilha misteriosa no Japão. Confesso que me diverti, mas o filme não se propõe a nada além disso.
Direção: Jon Favreau
Tony Stark (Robert Downey Jr.) é um industrial bilionário, que também é um brilhante inventor. Ao ser sequestrado ele é obrigado por terroristas a construir uma arma devastadora mas, ao invés disto, constrói uma armadura de alta tecnologia que permite que fuja de seu cativeiro. A partir de então ele passa a usá-la para combater o crime, sob o alter-ego do Homem de Ferro.
A sequência do bemsucedido Homem de Ferro pode ter desapontado alguns, mas no geral ela é bem decente, contendo tudo o que se pode esperar de um filme comercial de ação. Agora, todo mundo sabe que o empresário Tony Stark (Robert Downey Jr.) é o Homem de Ferro. O governo norteamericano faz uma enorme pressão para que ele entregue o segredo de sua imbatível armadura. Mas Stark se recusa, dizendo que a solução é “privatizar” o combate ao crime. O problema é que ele não conta com a aparição de um poderoso inimigo. Ivan Danko (Mickey Rourke) é um cientista russo renegado, cujo pai teria sido prejudicado pelo pai de Stark. O vilão, transmutado no poderoso Whiplash, coloca em xeque o poderio do Homem de Ferro. Jon Favreau novamente dirige com ritmo vertiginoso.
Dirigido por Shane Black
Finalmente, um filme da franquia que eu gostei. Digo, gostei como pipocão, me entreter por mais de 2 horas. Apesar de ficar o tempo todo achando que o filme tinha furos de roteiro. Mas não quis ser chato durante a sessão e abstrai tudo, em nome do cinemão americano, e daí tiro a conclusão: a gente fica tão preocupado com detalhes de roteiro, e daí percebe que os roteiristas americanos estão cagando pra verossimilhanças. So, enjoy it! O filme, como deve ser, tem muitas cenas de ação, personagens espertos, aquele humor tão típico de Tony Stark interpretado por Robert Downey Jr... e ainda faz referência a um filme cult de ficção cientifica, "O exterminador do futuro". Quem for ver o filme vai entender essa homenagem em determinada cena. O filme tem ótimas cenas, como a do ataque à casa de Tony Stark,. A cena final, após créditos, pela 1ª vez, se revela uma comédia, contrariando todos os outros que mostram cenas do próximo filme. Ben Kingsley está divertidíssimo, ao contrário do critico do Globo que achou que ele pagou mico. Gwhyneth Paltrow, a mulher mais bonita do mundo segundo "A people" de 2013, está de verdade linda, seguida pela beleza de Rebecca Hall. SPOILER: Pra quem não viu ainda, não leia abaixo as questões de roteiro que super me incomodaram: 1)- O filme assume que existiu o filme "Os vingadores", pois faz referências ao ataque a NY e aos outros heróis. Não entendo então porque, numa situação catastrófica e limite, do presidente ter sido sequestrado, do terrorista ameaçar todos os Estados Unidos, do Homem de ferro só se fuder, em nenhum momento, alguém pede para chamar os outros Vingadores para socorrer? Aonde esles estão??? 2- A personagem de Rebecca Hall está muito inverossímel. Não entendo a virada da personagem, no último minuto. Só porque Tony Stark disse sobre "pessoas que perderam a alma", ela resolve mudar de time? Fraco, não? 3- A cena do menino entregando o jornal com a manchete sobre a morte de Homem de ferro para Tony Stark, assim do nada, na noite que ele foi dado como morto. Como assim, esse jornal assim do nada? Eu heim! 4- A legião de robôs iron man, que solução mais Deus-ex Machina! Parabéns roteiristas pela falta de criatividade. 5- O personagem de Don Cheadle, depois de sequestrado, foi largado solto? estranhíssimo. 6- Como Homem de ferro e Don Cheadle descobriram o paradeiro do "Mandarim", lá pro final?? 7- Nem falo sobre o desfecho de Pepper de Gwyneth Paltrow!
Direção: Abdellatif Kechiche, baseada na novela gráfica "Le bleu est une couleur chaude", da francesa Julie Maroh
O título original é "La vie D'Adele". A atriz que interpreta Adele se chama Adèle Exarchopoulos. Batizando seu personagem, a atriz Adele vibra em cena com uma das performances mais poderosas e intensas que vi recentemente. Impressionante a sua facilidade em se emocionar, chorar, botar a emoção pra fora. Ao mesmo tempo, Léa Seydoux, que interpreta Emma, é o oposto: centrada, focada, guardando suas emoções pra si, sem externar. Mas igualmente intensa. E somente pelas duas atrizes já valia a pena assistir a esse filme vencedor da Palma de Ouro em Cannes 2013. O filme narra a epopéia de uma mulher: Adele, que tem sua vida exposta pelo filme dos 17 aos 22 anos, tem uma vida normal como qualquer pós adolescente: acha a escola um saco, seus pais a sufocam, seus amigos são uma falsidade só, e tem um namorico com um bonitão da escola, mas aí ela percebe que não curte homens. E isso porquê, obra do acaso, ela conhece Emma num cruzamento de uma rua. E desde esse dia, ela não a tira de sua cabeça. Finalmente se conhecem, se amam (explicitamente, devoradas pelo tesão), moram juntas, se degladiam, sofrem. Como em qualquer relacionamento. Tudo isso é visto em 3 horas de filme, como se uma câmera escondida estivesse filmando a vida de Adele. O grande trunfo do filme, além das atrizes, são os diálogos, improvisados, realistas. A gente acredita em tudo o que está vendo na tela, mesmo porquê rola muito despojamento, tempo real, O roteiro se permite fazer elipses temporais, o que é interessante. Desde "A flor do meu segredo", de Almodovar, eu não via tanta preocupação estética com cores como nesse filme: existe uma profusão de cores azul em cada plano: no figurino, na arte, em tudo! Até mesmo na melancolia (Blue). Sim, eu senti as 3 horas, sim, eu tiraria meia hora de filme. Mas é um filmaço. O que é muito interessante no filme é a sua linguagem: Um filme quase que inteiro feito de closes… muito belo, seus sorrisos, detalhes de prazer, o espectador como voyeur. Atenção mega especial para duas cenas: a discussão e a do café. Antológicas.
Primeiro longa do efeitista visual Tim Miller, já começou com o pé direito. Na sessão de cinema que eu fui, lotada, o público em peso no final da sessão ansiava pela parte 2. Bom sinal para mais um filme de super-herói da Marvel. Toda a fórmula está ali: Stan Lee fazendo aparição, porradaria, efeito especial, vilão, mocinho. O que diferencia? Eu não sou grande conhecedor de quadrinhos, e não tinha muita referência sobre o Deadpool. Descobri que ele fala com o espectador, fala muita merda, tem humor irônico, tira sarro com todo mundo. O diretor e o roteirista tiram proveito dessa metalinguagem e acrescentam mais loucuras pro filme: citações aos nomes dos atores que estão no filme, sacanagem com Hugh Jackman, exculhambação nos créditos iniciais e finais... para quem busca uma comédia maluca com brincadeiras à la Paulo Gustavo (que tira sarro de si mesmo e do conceito de uma filmagem) e ainda, repleta de violência, sangue e tripas (o que justificou a censura 16 anos, pois as cenas de nudez são coisas de sessão da tarde, nada demais), o filme diverte. O roteiro é bem simplório, mas verdade seja dita, é o primeiro vilão que não quer acabar com o mundo. Na verdade, é o herói, Deadpool, que vai atrás dele por vingança. Por conta disso, o vilão não oferece perigo algum. Nem vou falar muito do filme pois não sou a pessoa indicada. Só digo que é um passatempo divertido, e só. Ryan Reynolds se encaixa como uma luva no personagem. Bonito, mas também divertido, com um tom de voz que combina bastante com a anarquia do personagem. A piada do orçamento para os outros X-men é antológica.
O cineasta David Leitch, como muita gente sabe, é um Coordenador de Stunts e por muito tempo dirigiu cenas de ação para Diretores renomados. Com o "De volta ao jogo", ele assumiu o posto de Diretor e mostrou ao mundo que sabe dirigir porradaria e cenas de ação como ninguém. Logo depois veio "Atomica", com Charlize Theron dando cacetada geral nos anos 80 em Berlin, e o maravilhoso plano sequencia da escada. A inevitável continuação do grande sucesso de "Deadpool" acabou gerando grande expectativa, afinal, muita gente amou o jeito desbocado do herói interpretado com muita propriedade por Ryan Reynolds, que praticamente reinventou sua carreira com o filme. Mas a fórmula se repetiu: essa parte 2 veio requentada, com os mesmos maneirismos do primeiro filme: falando pra câmera, muito palavrão, piadas sujas, e mais do que no anterior, mais violento. E por conta disso, aqui no Brasil, o filme ganhou a classificação de proibido para menores de 18 anos. Depois de ver o filme, sim, é possível entender a censura, mas como todo mundo já tá acostumado com vísceras e mutilações na tv e games, o filme poderia ter sido liberado para 14 anos. A garotada iria se divertir. O roteiro vai em cima do tema da paternidade, em vários personagens. E esse coração que bate em prol das relações familiares é que guia o filme. Um ótimo elenco, muito bem co-estrelado por Josh Brolin, e a inevitável artilharia contra o racismo e a misoginia, que vale até renomear os X-men de X-force.
Dirigido pelo cineasta negro Steven Caple Jr., de "Creed 2", e protagonizado pelo ator latino Anthony Ramos, dos musicais de sucesso "Em um bairro de Nova York" e "Hamilton", e pela atriz negra Dominique Fishback, de "Judas e o Messias negro", esse novo Transformers, continuação de "Bumblebee", vem provar 2 coisas: que veio para trazer a diversidade atrás e nas frentes das câmeras, e que essa nova franquia é mil vezes superior à franquia de Michael Bay, totalmente histérica e esquizofrênica. Outro elemento divertido são os easter eggs que o filme traz, homenageando o produtor executivo do filme, Steven Spielberg: referências a "indiana Jones" e "O parque dos dinossauros". A história é a mesma de sempre, agora ambientada em 1994: no Brooklyn, mora Noah (Ramos), seu irmão menor, que está doente, e a mãe solteira. Pobres, eles lutam para conseguir dinheiro para bancar o tratamento do pequeno kris. Do outro lado, temos Elena (Fishback), uma estagiária de um museu de história natural que encontra um estranho artefato. Juntos, os dois precisam se unir aos Autobots, e também aos Maximals, robôs em forma de animais, para lutarem contra os vilões que querem destruir a Terra. O filme é divertido e foca no drama dos personagens humanos. Os atores são ótimos, e vale assistir legendado para ouvir as vozes de Michelle Yeoh, Ron Perlman, Peter Dinklage, entre outros famosos. Dá para torcer bastante pelos personagens que são bastante carismáticos, tanto os humanos, quanto os robôs. As cenas de ação possuem ótimo CGI e não é aquele exagero interminável dos filmes de Bay.
Direção: Michael Bay
Os humanos estão em guerra com os Transformers, que precisam se esconder na medida do possível. Cade Yeager (Mark Wahlberg) é um de seus protetores, liderando um núcleo de resistência situado em um ferro-velho. É lá que conhece Izabella (Isabela Moner), uma garota de 15 anos que luta para proteger um pequeno robô defeituoso. Paralelamente, Optimus Prime viaja pelo universo rumo a Cybertron, seu planeta-natal, de forma a entender o porquê dele ter sido destruído. Só que, na Terra, Megatron se prepara para um novo retorno, mais uma vez disposto a tornar os Decepticons os novos soberanos do planeta.
Travis Knight tem apenas 2 longas em seu currículo, mas já ganhou admiração dos executivos de Hollywood: ele estreou com a premiada animação "Kubo e as cordas mágicas", onde Travis assumidamente homenageou Akira Kurosawa e Hayao Miyazaki, suas maiores referências do cinema asiático. Agora com "Bumblebee", o prequel da milionária franquia de Michael Bay, Travis Knight conseguiu uma grande façanha que Michael Bay não havia conseguido até então: fazer a melhor homenagem ao cinema de Steven Spielberg, se escorando naquilo que Spielberg já ensinou desde o seu primeiro filme: aposte na emoção e na fantasia da relação do humano com o ser diferente. Travis fez o filme que todo fã nostálgico saudoso dos anos 80 (e consequentemente, a nova geração viciada em "Stranger things") mais gosta: falar das amizades antes da era da internet e do celular. Além de Spielberg outro grande homenageado é John Hughes, famoso Cineasta único em retratar o conflito de geração e o amadurecimento do adolescente, às voltas com problemas envolvendo família, perda de ente querido (quer algo mais Spielberg do que o protagonista não ter pai???), escola, bullying e primeiro amor. E tudo graças a Deus, embalado por uma das melhores coletâneas dos anos 80, que tem tudo aquilo que a gente mais ama: The Smiths, Rick Astley, A-ha, Tears for fears, Duran Duran, e até a atriz Heilee Steinfield revisitando a época com a música "Back to life". O mais curioso é que apenas uns 15% do filme lembra os Transformers de Michael Bay, nas inevitáveis batalhas e lutas metálicas e épicas onde se destrói meio mundo. Os outros 85% é um filme de Spielberg e Hughes, onde existem referências explícitas aos filmes "Et, o extraterrestre" e "O Clube dos cinco". A história é clichê, mas bastante funcional: Charlie (Hailee Steinfeld, revelada pelos irmãos Coen em "Bravura indômita" e filha de Mark Rufallo no delicioso "Se nada mais der certo") é órfã de pai e mora com sua mãe, padrasto e irmão caçula. Melancólica e introspectiva, ela sente a perda do pai. Charlie trabalha em um quiosque e seu sonho é ter um carro. No seu caminho, ela encontra um fusca amarelo, que mais tarde ela vai descobrir ser Bumblebbe (apelido que lá dá) e que está na terra para salvar o mundo dos Decepticons. O filme investe mais no drama e na amizade da menina com o robô, tema comum de 8 entre 10 filmes de ficção científica dos aos 80. "Bumblebbe" é uma emotiva viagem no tempo que presenteia seu público com esse registro de época singular. E que maravilha é assistir Hailee Steinfeld e perceber que ela está crescendo e se tornando uma carismática e talentosa atriz.
Esqueçam todos os outros filmes da franquia "Transformers". Esse aqui é o melhor. Aliás, esse aqui é o melhor filme de Michael Bay, disparado. A sua direção ficou mais apurada, buscando uma linguagem mais autoral, no meio de muita porradaria e tiro e bomba. Os enquadramentos estão ambos ousados, mas óbvio, ele não larga mão de sua marca registrada, os eternos pôr do sol, que estão em todos os seus filmes. É bonito, é cafona, mas é a sua identidade. Mas esse filme tem um grande diferencial: o seu elenco, e pasmem, o roteiro. Para os que odeiam os filmes pipoca de Hollywood e Michael Bay, essa crítica com certeza não os influenciará. Mas como eu amo cinema em todos os níveis, quero dizer que me diverti bastante. E muito dessa alegria proporcionada se refere a Mark Whalberg e Stanley Tucci. Esses dois grandes atores fazem de seus personagens duas figuras divertidas e antológicas. Foi o maior acerto de Michael Bay. Outro grande acerto, dessa vez do roteiro, foi deixar o personagem de Mark Whalberg ter vida própria. Independente dos Transformers, o seu personagem tem um excelente desenvolvimento, desde a sua profissão, de cientista maluco, até a relação com sua filha, muito bem representada pela linda e talentosa Nicola Peltz. As tiradas do personagem de Whalberg com o namorado da filha garantem ótimas risadas. O filme na verdade, são 2 em 1: Tem o filme dos robôs, claro. E tem o filme do Mark Whalberg e Stanley Tucci, que por si só, já mereciam um filme só para eles. Mais uma vez o filme fala sobre coragem, fidelidade, amor, família, aquelas coisas todas. Mas dessa vez sem xaropadas. Direto ao assunto, com muita ação, bom humor e emoção. O maior ponto negativo, e que me forçou a dar pontuação mais baixa, é a duração do filme. Porquê diabos Michael Bay insiste que cada filme da franquia tem que ter quase 3 horas de duração, isso não entendo. O filme até demora um pouco a acontecer. As cenas finais, em Hong Kong, são muito fodas, é destruiçào em massa. Efeitos especiais de primeira linha, melhor que dos outros filmes, que eram disfarçados pela fotografia escura. Preparem muitas pipocas, o filme é longo, mas diversão mais que garantida.
Direção: Michael Bay
Dois anos após a batalha entre os Autobots e os Decepticons, Sam Witwicky (Shia LaBeouf) enfrenta a ansiedade de entrar na faculdade. Isto significa que ele terá que morar separado de seus pais, Judy (Julie White) e Ron (Kevin Dunn), deixar a namorada Mikaela Banes (Megan Fox) e ainda explicar a situação ao seu amigo e protetor Bumblebee, já que pretende levar uma vida normal de agora em diante. Paralelamente o governo desativa o Setor 7, resultando na demissão do agente Simmons (John Turturro). Em seu lugar é criada a NEST, uma agência comandada pelo capitão Lennox (Josh Duhamel) e o sargento Epps (Tyrese Gibson), que trabalha em conjunto com os Autobots. Porém a NEST enfrenta a resistência de Theodore Galloway (John Benjamin Hickey), o consultor da segurança nacional, que a considera supérflua.
Dirigido por Michael Bay
Os Transformers — alienígenas gigantes que vivem na Terra camuflados sob a forma de carros, aviões e aparelhos eletrônicos —, batalham por uma fonte de energia escondida em nosso planeta: são os cruéis Decepticons, determinados a dominar o Universo, contra os pacíficos Autobots. Enquanto isso, os adolescentes Sam e Mikaela vivem tranquilamente sua vida sem saber que a fonte tão cobiçada pelos alienígenas está com eles.
Diretor: Gavin Hood
A Equipe X é formada apenas por mutantes, tendo fins militares. Entre seus integrantes estão Logan (Hugh Jackman), o selvagem Victor Creed (Liev Schreiber), o especialista em esgrima Wade Wilson (Ryan Reynolds), o teleportador John Wraith (Will i Am), o atirador David North (Daniel Henney), o extremamente forte Fred J. Dunes (Kevin Durand) e ainda Bradley (Dominic Monaghan), que manipula eletricidade. No comando está William Stryker (Danny Huston), que envolve alguns componentes do grupo no projeto Arma X, um experimento ultra-secreto. Entre eles está Logan, que precisa ainda lidar com o desfecho de seu romance com Raposa Prateada (Lynn Collins).
Dirigido por Simon Kinberg
1992. Os X-Men são considerados heróis nacionais e o professor Charles Xavier (James McAvoy) agora dispõe de contato direto com o presidente dos Estados Unidos. Quando uma missão espacial enfrenta problemas, o governo convoca a equipe mutante para ajudá-lo. Liderado por Mística (Jennifer Lawrence), os X-Men partem rumo ao espaço em uma equipe composta por Fera (Nicholas Hoult), Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan), Tempestade (Alexandra Shipp), Mercúrio (Evan Peters) e Noturno (Kodi Smit-McPhee). Ao tentar resgatar o comandante da missão, Jean Grey fica presa no ônibus espacial e é atingida por uma poderosa força cósmica, que acaba absorvida em seu corpo. Após ser resgatada e retornar à Terra, aos poucos ela percebe que há algo bem estranho dentro de si, o que desperta lembranças de um passado sombrio e, também, o interesse de seres extra-terrestres.
Dirigido por Josh Boone
Illyana Rasputin, Danielle Moonstar, Rahne Sinclair, Sam Guthrie e Roberto da Costa estão reunidos em um centro de pesquisas pela Dra. Cecilia Reyes (Alice Braga). O objetivo é ajudá-los a reconhecer e controlar seus poderes. As experiências são fortes e mexem com o passado dos cinco jovens. Além de descobrirem o verdadeiro alcance dos superpoderes daqueles que ficarão conhecidos como Magia, Miragem, Lupina, Míssil e Mancha Solar, respectivamente, eles precisarão enfrentar um terrível vilão.
Direção: Anna Boden, Ryan Fleck
A essa altura do campeonato, ninguém mais tem dúvidas de que a Capitã Marvel será uma figura importantíssima para o desfecho de "Os vingadores". Esse filme faz questão de mostrar que a super heroína é imbatível, com poderes que nenhum dos outros Vingadores possui. Muito do sucesso desse filme reside no Gato Goose e no Mr Fury de Samuel L. Jackson. Brie Larson está bem, mas sua personagem não tem o carisma o suficiente para torcermos por ela. Acredito que em "Vingadores" ela vá vir para arrebentar. "Capitã Marvel" chupa referências de 'Star Wars", Star Terk", Operação França", "Guardiões da Galáxia" e até rola um cadin de "Et, o extraterrestre" no final. Rejuvenescer Samuel L. Jackson é a grande sacada desse filme. As piadas de seu personagem são imbatíveis.
Baseado no romance de Frank Miller, dirigido por Noam Murro,
Após a morte do pai, Xerxes (Rodrigo Santoro) dá início a uma jornada de vingança e ruma em direção à Grécia, com seu exército sendo liderado por Artemisia (Eva Green). Enquanto os 300 espartanos liderados por Leonidas tantam combater o Deus-Rei, os exércitos do resto da Grécia se unem para uma batalha com as tropas de Artemisia no mar. Themistocles (Sullivan Stapleton) é o responsável por liderar os gregos.
Dirigido por Zack Snyder, baseado na série de quadrinhos homônima de Frank Miller e Lynn Varley
ELENCO:Rodrigo Santoro
Grécia, 480 AC. Na Batalha de Termópilas, o rei Leônidas (Gerard Butler) e seus 300 guerreiros de Esparta lutam bravamente contra o numeroso exército do rei Xerxes (Rodrigo Santoro). Após três dias de muita luta, todos os espartanos são mortos. O sacrifício e a dedicação destes homens uniu a Grécia no combate contra o inimigo persa.
Dirigido por Louis Leterrier
ELENCO: DÉBORA NASCIMENTO, RICKSON GRACIE
Vivendo escondido e longe de Betty Ross (Liv Tyler), a mulher que ama, o cientista Bruce Banner (Edward Norton) busca um meio de retirar a radiação gama que está em seu sangue. Ao mesmo tempo ele precisa fugir da perseguição do general Ross (William Hurt), seu grande inimigo, e da máquina militar que tenta capturá-lo, na intenção de explorar o poder que faz com que Banner se transforme no Hulk.
Diretor do primeiro longa solo de Homem Aranha com Tom Holland no papel principal, realizado em 2017, "Homem Aranha - de volta para casa", Jon Watts também realizou em 2015 o filme de terror independente "O Palhaço". "Longe de casa" aposta mais em uma aventura de ação Teen. A primeira parte do filme é quase que uma comédia de grupo de adolescentes que partem com os professores para uma excursão na Europa: Veneza, Praga, Londres. A ação acontece mesmo na metade do filme, quando surgem Mysterio com força total, protagonizado por Jake Gyllenhaal, e os seres elementares. Aliás, Mysterio achei bastante semelhante ao Dr Estranho, inclusive com as alucinações e o mundo de ilusionismo que ele envolve os seus inimigos. Aliás, a cena do homem Aranha "fisgado" no mundo do ilusionismo de Mysterio é a melhor cena do filme, fora a cena do crédito final quando o cinema inteiro cai duro e bate palmas. Não é o melhor dos filmes do Aranha, quebra um galho e o que tem de melhor, é o elenco de jovens atores que fazem os amigos de Peter Parker, além de Marisa Tomei, que está ótima como Tia May. Jake Gyllenhaal não mete medo como Mysterio, mas como é bom Ator, a gente abstrai. O que me abismou foi tentar entender a fortuna gasta para fechar cartões postais em Veneza, Praga e Londres para as filmagens.
4 pontos antes de comentar sobre o filme: 1) Tobey Maguire ainda é o melhor Homem Aranha para mim, apesar de Tom Holland ter o physic de role mais apropriado 2) Michael Keaton se tornou um dos atores mais brilhantes da América. Somente a cena que acontece dentro do carro, onde através de seu olhar, percebemos a sua transformação, já valeria um prêmio 3) O cineasta Jon Watts tem em seu currículo apenas filmes medianos, e o único que assisti, foi o terror B "The clown", sobre um pai que veste uma fantasia de palhaço e se torna um assassino. Achei fantástico os produtores terem convidado ele para dirigir esse divertido filme que inaugura a trilogia de Spider Man 4) A trama me lembrou muito ao filme do Homem Aranha com Tobey Maguire em conflito com o dilema de Duende Verde e seu filho, vivido por James Franco. Olha o plágio hahaa Dito tudo isso, digo que o filme é um grande pipoca delicioso, muito em função do elenco, soberbo (destaque para o amigo Nerd tailandês, Ned) e para inúmeras gags hilárias, como as aparições do Capitão América, sempre dando sermão na galera. Tom Holland é um jovem ator que começou cedo na carreira, e fisicamente me lembra muito Anton Yelchin, que faleceu recentemente. Sua maravilhosa carreira com certeza vai explodir agora, merecidamente. Já no inicio do filme, exultei com o remix da música original do Spider Man da televisão. Esse filme investe bastante na comédia e na galhofa, lembrando em vários momentos da anarquia de "Deadpool".